segunda-feira, 9 de julho de 2012

Edifício Cennario :: São José-SC

Vista do Bloco com frente para a Rua Luis Fagundes.

Perspectiva do acesso pela rua Alcides Domingues.

O projeto que iremos apresentar iniciamos no ano de 2007 e foi o precursor da Soma Arquitetura e da nossa bem sucedida parceria. Desenvolvemos ele em conjunto com a Idein, escritório de arquitetura de Florianópolis, para a construtora Mima Engenharia.
O terreno com 5.800 metros quadrados possui formato em "L" e tem frente para as duas ruas, está localizado numa cota elevada em relação ao mar e tem acentuado desnível. Ele passou por diversas fases e alterações de programa até chegar a sua forma final.

Terreno e suas curvas de nível.

O primeiro estudo teve como referências o edifício Pedregulho, do arquiteto Affonso Eduardo Reidy, com ocupação em fita acompanhando a topografia do terreno e a tipologia de edifícios com pátios internos.

Implantação do edifício Pedregulho, no Rio de Janeiro.

Tipologia de edifício residencial com pátio interno, em Curitiba.

Primeiro estudo volumétrico do edifício Cennario, em São José.

A proposta previa um mix de unidades de um, dois e três quartos. O edifício principal em fita está conectado aos demais blocos por passarelas. A fachada predominou o uso de linhas horizontais intercalando alvenaria rebocada, tijolo à vista e concreto da estrutura e esquadrias cor preta.

Estudo de volumetria do edifício.

O edifício em fita foi descartado porque a legislação do município não permitia edifício com fachadas maiores de 60 metros. Foi preciso separar o edifício em blocos de cinco pavimentos mais térreo. O uso do pátio interno foi abandonado mais tarde pela construtora devido ao aumento da área de fachada e consequente aumento no custo de execução.

Em 2009 após uma união entre a Mima Engenharia e a GoldStein Cyrela, duas grandes construtoras e incorporadoras do Rio Grande do Sul e São Paulo, o projeto sofreu novas modificações. Foi preciso adaptar o projetos aos novos padrões como o modelo de sacadas e mudar a linguagem do edifício para um desenho neoclássico. Eles trouxeram para o projeto o conceito do edifício clube, uma tendência em São Paulo, que consistia na redução da área privativa compensado pelo aumento da área recreativa do edifício.

Pavimento térreo com os espaços de lazer e estacionamentos.

Piscina com borda infinita e playground, primeira proposta para as áreas comuns.

Vista do conjunto de blocos.

O projeto foi aprovado no final de 2009 com área total construída de 21.296 metros quadrados distribuídos entre 156 unidades residenciais divididas em quatros torres. Os apartamentos ficaram com dois ou três quartos, ambos com suíte, e área privativa de 67m² a 81m². 

Planta apartamento dois quartos.

Planta apartamento três quartos.

Durante o projeto executivo a coordenação do projeto passou a ser feita pelo escritório da GoldStein no Rio Grande do Sul, de lá foram contratadas equipes para desenvolver os projetos complementares, de interiores e paisagismo. Hoje as obras estão em andamento, com parte já concluído e entregue.